28.6.05

Google Earth


Hoje está sendo lançado o Google Earth, a nova encarnação do Keyhole.
O software está fantástico, e possui uma vantagem adicional: é grátis. Como diz este artigo, ele desde já pode ser considerado um dos melhores downloads em toda a história dos downloads grátis.

O Geodub fica torcendo para que o Google Earth se torne de fato uma plataforma de publicação e visualização de dados geográficos ou, como diz na home, uma interface tridimensional para o planeta. Quanto mais usuários estiverem publicando informações, mais útil será a ferramenta.

Não consigo conter minha emoção. Snif.

26.5.05

Barra do Guaicuí


BarraDoGuaicui.kml

Série Rastros #1

1995 : Mapeamento Geológico : Trabalho de Graduação Geologia - UFMG

25.5.05

Complexo Industrial Zollverein


Zollverein_CoalMine.kml

Série Patrimônio Mundial #975

O Complexo Carvoeiro Zollverein, em Essen, Renânia do Norte-Westfalia, Alemanha, consiste em uma infraestrutura completa de uma mineração de carvão, com alguns edifícios do século 20 de mérito arquitetônico fundamental. Consitui uma evidência material marcante da evolução e declínio de uma indústria essencial nos últimos 150 anos.

Patrimônio Mundial da Unesco


A UNESCO considera como Patrimônio Mundial os lugares de fundamental importância para a humanidade, que possuem valor universal, e foram considerados como Patrimônio para serem protegidos e conservados para as futuras gerações.

Essa série vai percorrer alguns dos locais (todos?) considerados Patrimônio Mundial, tentando compreender sua importância histórica ou natural e, ao mesmo tempo, oferecendo uma oportunidade para navegar em seus arredores.

Bon voyage!

22.5.05

Serra do Cipó


SerraDoCipo.kml

A Serra do Cipó fica no extremo sul da Serra do Espinhaço. É um lugar belíssimo, reunindo todas as condições para a realização de inúmeras atividades ao ar livre: caminhadas, cachoeiras, escalada, trilhas, e por aí vai.

Neste placemark estão relacionados apenas alguns lugares de interesse: Cardeal Mota, o Vale do Rio Cipó, o Morro da Pedreira, o Travessão e a fazenda Palácio.

Futuramente pretendo postar a localização das principais cachoeiras...

13.5.05

Pedra da Mina


PedraDaMina.kml

Série Montanhas mais altas do Brasil - IV

A altura da Pedra da Mina, o quarto pico mais alto do Brasil, foi calculado através de GPS, definindo de maneira mais precisa sua posição na quarta colocação.

12.5.05

Keyhole Primary Database atualizada


É impressionante a atualização da base de dados do Keyhole.
Imagens de média resolução em todo o planeta - melhores que as Landsat que eu trabalho. Topografia detalhada - melhores que as SRTM de 90m. Qué isso.

Aos poucos eu vou lançando novos placemarks aqui. O pessoal está de parabéns.

17.4.05

Google maps give fresh perspective


A BBC News também fez sua matéria sobre o Google Maps.

Google Sightseeing


O pessoal do Google Sightseeing está mandando ver com uma proposta semelhante à daqui de casa. Só que eles postam links pro Google Maps.
Que por sinal está mais atualizado que o próprio Keyhole.

22.3.05

Observatórios Astronômicos da Antiguidade

A Space Imaging está disponibilizando as imagens de satélite de 13 observatórios astronômicos da antiguidade, em comemoração do equinócio de outono (de primavera no hemisfério norte) no último dia 20 de março.

Além de disponibilizar as imagens através de seu aplicativo 'Zoomify', é possível fazer o download delas. Os observatórios imageados são:
Abu Simbel, Egypt
Angkor Wat, Cambodia
Chichen Itza, Yucatan, Mexico
Casa Rinconada, Chaco Canyon, New Mexico
Dzibilchaltun, Yucatan, Mexico
Easter Island, Chile
Hovenweep National Monument, Utah
Machu Picchu, Peru
Mayapan, Yucatan, Mexico
Pueblo Bonito, Chaco Canyon, New Mexico
Stonehenge, Great Britain
Teotihuacan, Mexico
Uxmal, Yucatan, Mexico

Bom passeio, e boa observação celeste!

17.2.05

The Gates


gatesoverlay.kml

Desde a inauguração em 12 de fevereiro eu estava querendo ver os Portões de Christo e Jeanne-Claude do espaço.

O Earth Observatory me levou lá.

11.2.05

Fontes de dados

Aqui vai uma relação resumida de fontes de dados de sensoriamento remoto que eu uso para samplear os placemarks publicados aqui.

O próprio Keyhole disponibiliza a cobertura do satélite Quickbird, que é comercializada pela Digital Globe. No próprio console do programa, na aba Keyhole, ligando os overlays DG Coverage (com baixa cobertura de nuvens!), os vetores apresentam links para quicklooks das imagens. Muito legal como índice, mas os quicklooks são fracos.

Imagens Ikonos são distribuídas pela Space Imaging, e lá os quicklooks são de primeira linha - embora a interface para escolha das cenas seja um pouco complicada. Mas a garimpagem vale à pena.

Cenas Landsat 7, quem diria, hoje podem ser obtidas gratuitamente no GLCF, Global Land Cover Facility. Lá também são obtidos os modelos digitais SRTM - o site de ftp original, indicado pelo Terrainmap, foi desativado.

Um recurso legal (e gratuito) são também as imagens do satélite sino-brasileiro CBERS. O Inpe possui uma interface de seleção de imagens interessante.

Por hoje é só!

Pico da Bandeira


PicoDaBandeira.kml

Série Montanhas mais altas do Brasil - III

O Pico da Bandeira é o terceiro maior pico do Brasil, atingindo 2890 metros. Fica no Parque Nacional do Caparaó, entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Maior visual.

Esse foi o primeiro pico da série a possuir um quicklook de "alta" resolução.

4.2.05

Monarca dá Golpe de Estado no Nepal


Nepal.kml

Não bastasse o poder que já dispunha, o rei nepalês declara estado de emergência e assume o poder (mais) absoluto do país.

2.2.05

Como criar placemarks KML a partir de metadados ArcGIS



Este script em Python cria os arquivos KML (para serem usados no Keyhole) a partir de metadados do ArcGIS.

Se você é usuário ESRI provavelmente tem dezenas de imagens georreferenciadas, e que deseja usá-las sem transtornos no Keyhole.

O script exige apenas que você tenha visualizado os metadados da imagem em questão no ArcCatalog - durante sua execução basta informar ao programa a localização e o nome do arquivo de metadados XML, a localização e o nome do placemark KML que você deseja criar, e uma breve descrição e o nome do overlay a ser criado.

Após a execução a diversão é garantida.

[Se você deseja uma versão em português do script escreva para mim.]

Pico 31 de Março


Pico31DeMarco.kml

Série Montanhas mais altas do Brasil - II

Apesar de estarmos ali do lado, a travessia do Pico da Neblina até o 31 de Março durou 17 dias - muita chuva nesta época do ano.

Aliás, dizem que na Amazônia só existem duas estações: numa chove todo dia; noutra chove o dia todo.

Muito embora tenha um nome ridículo, em homenagem a um golpe militar, o visual é belíssimo - um exemplo é a foto acima para o vizinho Neblina. Aqui atingimos 2992 metros acima do nível do mar, faz um frio danado apesar da latitude equatorial.

27.1.05

Acidente de trens é causado por suicida arrependido


Train Wreck.kml

O acidente não foi tão acidental assim: um sujeito de 26 anos aparentemente queria se suicidar e estacionou seu jipe no meio da ferrovia. Ele se arrependeu e pulou fora. Até o momento são 11 mortos, 200 feridos.

A moçada da comunidade não perdeu tempo e postou o overlay rapidinho - são as novas possibilidades da blogosfera, com o auxílio do Keyhole.

16.1.05

Pico da Neblina


PicoDaNeblina.kml [desatualizado]
PicoDaNeblina2.kml

Série Montanhas mais altas do Brasil - I

O Pico da Neblina fica no estado do Amazonas, próximo à divisa com a Venezuela. Tem 3014 metros, e é o pico mais alto do Brasil.

O visual é fantástico, olha as fotos. O problema aqui são os mosquitos, e a umidade é de lascar.

A imagem é um pedaço do Brasil visto do Espaço, da Embrapa. Nada de quicklooks, nem Ikonos, nem Quickbird. :-P

Atualização: o segundo placemark é de uma imagem Landsat processada por mim e, apesar de conter mais nuvens [a neblina tava brava!], possui uma qualidade bem melhor. A imagem original Landsat foi obtida no Global Land Cover Facility (GLCF) da NASA.

Montanhas mais altas do Brasil


Vamos começar uma expedição pelas montanhas mais altas do Brasil, segundo a relação disponível na Wikipedia.

Depois, quem sabe, a gente pode até passear por outros picos como a Pedra da Gávea mostrada nesse post, que de alta não tem nada.

Atualização: a relação de picos brasileiros mais completa, e a que será seguida nessa excursão, é a do Centro Excursionista Brasileiro (CEB).

15.1.05

Ataques de tubarão aterrorizam Recife


Recife.kml

Segundo essa reportagem, uma investigação financiada pelo estado pôs a culpa na construção do Porto Suape.

China e Taiwan reestabelecem vôos


Taiwan_China.kml

De acordo com essa história publicada na BBC, China e Taiwan concordaram em reestabelecer os vôos entre os dois países - pelo menos durante o ano novo lunar, em Fevereiro.

Pelo menos é um passo na direção certa.

11.1.05

GIS

O GIS, sistema de informações geográficas (SIG aqui no Brasil), corresponde a uma família de softwares para o uso, visualização, manipulação, armazenamento e processamento das informações espaciais, com ferramentas que englobam desde a entrada de dados até a produção cartográfica. Trata-se de um mix entre um sistema de banco de dados e uma ferramenta de desenho, de modo que cada objeto na Terra corresponda a uma ou mais entradas em um banco de dados, onde são descritas todas as suas características.

O GIS é responsável pela integração de dados de fontes diversas, através da organização em layers. Mapas antigos, imagens de satélites, aerofotografias, levatamentos geofísicos, topografia, pontos levantados em GPS, dados obtidos de tabelas, todos podem ser visualizados sob uma base comum e comparados, permitindo a extração de informações que até então encontravam-se ocultas. O conceito-chave aqui é o georreferenciamento, ou a definição precisa do posicionamento da informação.

Muito embora o GIS seja fundamental em inúmeras áreas (bota inúmeras nisso) ele nunca se tornou uma tecnologia mainstream, possivelmente por exigir de seus usuários um conhecimento técnico-científico bem mais avançado que aquele, por exemplo, de um usuário de Excel. A promessa de explosão no uso de geotecnologias sempre ficou suspensa, ou pelo menos restrita a algumas aplicações, como o GPS.

Até a chegada do Keyhole.

A grande trombada do iceberg


Iceberg.kml

Deu no Slashdot, mas a moçada da comunidade já estava alerta para a história da NASA sobre o choque entre um iceberg gigantesco e uma ponta de geleira.

Eleições Palestinas


Israel_Palestine.kml

O acordo de paz entre Israel e os Palestinos ganha um novo impulso com a eleição de Mahmoud Abbas.

Nós aqui ficamos torcendo para isso.

9.1.05

Brasileiro morre escalando o Aconcágua, na Argentina


Aconcagua.kml

Olha a história: casal de brasileiros com experiência em escalada sobe sozinho o Pico do Aconcágua, e na descida o cara sofre uma parada cardíaca, a mulher um edema cerebral.

Esse negócio é perigoso mesmo, que o diga o Krakauer.

8.1.05

Tsunami


O ano de 2004 terminou com uma daquelas catástrofes que serão lembradas para sempre: o tsunami gigantesco de 26 de dezembro cujo epicentro (.kml) no noroeste da Sumatra, próximo a Banda Aceh (veja o antes e depois) já causou até o momento mais de 150 mil mortes.

A BBC tem uma explicação do fenômeno, e o Flickr tem muitas fotos chocantes.

Eu nunca vi nada parecido antes.

7.1.05

Ouro Preto


OuroPreto_Quicklook.kml

Taí um quicklook de Ouro Preto - na verdade ele é uma amostra do arquivo da Digital Globe, e foi encontrado através dos placemarks 'DG Coverage' (ou coisa parecida), ou cobertura do Digital Globe. Esse recurso é legal porque mostra as áreas já imageadas, e com a descrição das coberturas de nuvens, e provavelmente serão as áreas que serão disponibilizadas pelo Keyhole. Enquanto isso não acontece, fiquemos com os quicklooks.

[Provavelmente várias imagens publicadas aqui terão essa origem ;-) ]

Uma dica para a visualização do Pico do Itacolomi é aumentar o exagero vertical da cena para 3X, o relevo fica bem mais realçado.

Cuidado com as ladeiras de Ouro Preto, principalmente se estiver chovendo!

6.1.05

Sensoriamento Remoto

O sensoriamento remoto trata da observação terrestre à distância, seja através de sensores aeroportados, seja através de sensores orbitais (satélites). As primeiras aplicações do avião, no início do século XX, se voltaram à observação de terrenos inimigos. A quantidade de informações relevantes que se pode obter através da observação da superfície da Terra é simplesmente indescritível.

Como os sensores não estão limitados à parte do espectro eletromagnético relativo ao visível, uma quantidade maior ainda de informações pode ser interpretada. Técnicas modernas de processamento digital de imagens permitem identificar fenômenos meteorológicos, tipos de vegetação, características do solo, tipo de rocha, evolução da ocupação urbana, desmatamento, e vamos parando por aqui pois a lista poderia continuar ad infinitum.

Uma tendência moderna no sensoriamento remoto são as imagens de alta resolução espacial. Detalhes que antes só poderiam ser obtidos em satélites militares hoje estão disponíveis para uso civil, e o Keyhole é apenas a ponta visível do iceberg.

5.1.05

Rally Dakar 2005


Dakar_2005.kml

Este é um mapa do roteiro do rally Dakar de 2005. Foi retirado do site motorsport.com, e georreferenciado por mim usando ArcGIS 8.1.

O crédito da imagem é de A.S.O., sem maiores explicações. Bom passeio!

GPS

O GPS, sistema de posicionamento global, permite que qualquer usuário saiba precisamente a sua localização no planeta. Trata-se de um conjunto de 30 satélites orbitais, operados pelo governo do EUA, que continuamente emitem sinais que são captados por aparelhos receptores em terra. Os aparelhos calculam sua posição exata através de triangulação após captarem o sinal de quatro ou mais satélites.

Atualmente, toda a navegação aérea e marítma baseia-se no GPS, e grande parte da navegação terrestre também: automóveis moderno$ já saem de fábrica com eles, e qualquer atividade de campo (a trabalho ou lazer) pode ser melhor explorada quando se conhece sua posição espacial.

A importância estratégica de um sistema como esse é óbvia, e alternativas a um sistema controlado pelos EUA com suas preocupações belicistas (que além da disponibilidade seletiva podem desabilitar o sistema a qualquer momento) são mais que necessárias. Os (então) soviéticos tinham o seu GLONASS; e a União Européia está prestes a lançar o seu Galileu. Quanto mais alternativas, melhor. Recentemente, técnicas de localização baseadas na ubíqua telefonia celular promete levar os serviços de localização a novos patamares.

4.1.05

Quadrilátero Ferrífero


QF_Geologia.kml

Como não poderia deixar de ser, para não renegar minha origem na Geologia, o primeiro mapa postado neste blog para ser usado no Keyhole teria que ser geológico.

Trata-se de um mapa do Quadrilátero Ferrífero, uma área clássica na geologia do Brasil, e com um longo histórico de exploração de ouro, ferro, pedras preciosas e uma longa lista de etc.

A imagem foi produzida por mim e é composta por dois níveis de informação. A geologia foi compilada pela APC Australian Photoconsultants a partir do mapeamento geológico de Dorr e colaboradores na década de 1960. Eu fiz a generalização das unidades estratigráficas para representar os Supergrupos Rio das Velhas (em verde), Minas (marrom) e Espinhaço (laranja), bem como o embasamento cristalino e as intrusões ígneas (rosa).

A geologia está sobreposta ao sombreamento topográfico (também gerado por mim) do modelo digital de terreno derivado do levantamento Shuttle Radar Topography Mission (SRTM).

Bom sobrevôo!

Geotecnologias

Sob esse nome são conhecidas informalmente as tecnologias que envolvem o uso da informática na manipulação das informações espaciais. Espaciais no sentido de que possuem uma posição definida no espaço, através de um par de coordenadas e da sua elevação, e ainda o tempo se estiverem em movimento. Estima-se que 80% da informação disponível possua uma componente espacial, tornando possível o seu uso pelas geotecnologias.

Diversos nomes já foram usados para encampar essa área do conhecimento: geoprocessamento, geoinformática, geomatemática... talvez na falta de uma escola comum, nunca ficou definido um termo exato para se referir a este conjunto de tecnologias. Será que algum prevalecerá?

Nem toda tecnologia que lida com informações espaciais, porém, pode ser considerada uma geotecnologia. A geofísica, por exemplo, e seus diversos métodos, é um ramo científico por si só, e compreende um vasto campo de conhecimento. Os sistemas de modelamento 3D usados na
mineração são muito específicos e se aplicam apenas a pequenos nichos de atividade humana.

O campo das geotecnologias considerado aqui se baseia em um conjunto de três grandes, digamos, componentes, genéricos o suficiente para serem aplicados em incontáveis atividades: o GPS, o sensoriamento remoto e o GIS.

2.1.05

Apresentação

Olá!

Eu gostaria de começar este blog com uma breve apresentação, algo como uma carta de intenções.

A decisão de criá-lo surgiu com um impulso, uma necessidade de experimentação de novas tecnologias: o que podemos fazer com elas? Como elas podem ser úteis à sociedade?

Meu orientador costuma dizer que as tecnologias por si sós não são boas nem ruins - nem neutras! O uso que fazemos delas é que irá determinar os benefícios (ou malefícios) para a sociedade. O exemplo clássico é o da mecânica quântica: se por um lado ela foi responsável pelo surgimento de, digamos, microprocessadores, permitindo que a informática proliferasse como mato, por outro foi possível criar armas atômicas com um poder de destruição que beira o absurdo. Inúmeras outras tecnologias poderiam ter tornado nossa vida cotidiana bem diferente daquela que conhecemos hoje. A televisão, por exemplo. Que canal fantástico de educação à distância! Ligue uma TV num domingo qualquer e me diga o que você acha do seu conteúdo cultural, da qualidade das informações...

Mas divago. Sempre que uma tecnologia surge, passa-se um período de experimentações com ela. Inicialmente, tenta-se emular o que se fazia com a técnica antiga. As TVs, no início, não eram mais do que rádios com imagem; o rádio era conhecido como o 'telégrafo sem fio'; e a web, que a princípio era apenas uma coleção de textos relacionada por links (emulando livros ou, no máximo, bibliotecas), hoje exala multimídia por todos os poros. Esse período de experimentação é o responsável pelas novas práticas que surgem com cada nova tecnologia, e por isso é importante o trabalho dos artistas e cientistas que vão empurrar os limites dos usos das tecnologias a patamares nem sequer imaginados durante sua criação/invenção.

A proposta desse blog, portanto, é a de experimentar, brincar, mexer, samplear, no espaço formado em uma convergência específica de tecnologias: o ponto onde a informação geográfica se encontra com a computação gráfica, com as publicações online sequenciais (blogues), a hospedagem de imagens, as redes sociais, o compartilhamento de arquivos e de informações, sempre atento para os eventos que acontecem no planeta.

Se a proposta não ficou clara, não se preocupe - à medida em que o blog for se desenvolvendo você verá onde (e onde é uma palavra-chave aqui) eu quero chegar.

Bem vindo ao planeta Terra! Prepare-se para vê-lo de uma maneira inédita.

29.12.04

Oi Terra

Primeiro post!